Putan Club hoje no Milhões de Festa e amanhã no Bartô do Chapitô!

Jorge Silva @ Amplifest 2013

Quem abandona a zona de conforto, i.e. o palco, e se espalha pela plateia, é digno de lograr pontos positivos. Recordando, pela sua insânia, as fanáticas noites à Lightning Bolt ou à Monotonix, o duo ​ ​Putan Club fez o que quis da Sala 2: a baixista, empurrando quem encontrava, colocou-se num vértice. François Cambuzat, o homem L’Enfance Rouge, situou-se noutro. O público, esse, deixou que as paredes fossem amortecedores e o stage o seu sofá de início de madrugada. Houve noise, houve pulsar industrial.
in Ponto Alternativo

Para muitos o festival terminou com chave de ouro na Sala 1. Para aqueles que ainda tinham alguma energia e se dirigiram à Sala 2, houve ainda a surpresa de ver Putan Club a tocar em plena plateia. Um final dançável pela mão de François Cambuzat na guitarra e voz, acompanhado de uma carismática baixista italiana.
in RUC

Putan Club, banda do guitarrista e vocalista dos queridos da Amplificasom, L’Enfance Rouge. A primeira grande surpresa do concerto foi a disposição dos músicos na sala, ao contrário do habitual palco, usaram a plateia, tornando assim um ambiente mais caótico e intimo. O público reuniu-se à volta deles e foi atacado por uma mistura de noise rock/no wave com batidas industriais, com uma energia extremamente agressiva e contagiante, tornando impossível não ser infectado pelo espírito depravado da entrega dos Putan Club ao concerto. Espero sinceramente que esta não seja a última vez que os vejo.
in Festivais de Verão

Por fim, coube aos Putan Club fechar os concertos do festival. Descartando a ideia de palco ao tocarem junto do público, esta dupla de baixo e guitarra num estilo rock quase industrial acabou por se revelar uma boa surpresa, e uma óptima maneira de terminar o festival.
in Ruído Sonoro