As Guitarras do Ângelo: os amplificadores Marshall
A guitarra:
A guitarra tem de ser ligada a um amplificador para se fazer ouvir, e de certeza que hoje não ouviríamos a música da mesma maneira se não fosse o homem da foto no topo deste post. Esse homem chama-se Jim Marshall, e faleceu no passado 5 de Abril com 88 anos. De certeza que desde esse dia já construiu novos amplificadores para o Hendrix, para o Stevie Ray Vaughan e para muitos outros e que já ninguém consegue descansar em paz lá no céu com tanto barulho.
Se o desejarem, podem deixar as vossas condolências aqui.
Generalidades aborrecidotécnicas:
Jim Marshall era um baterista inglês que um dia decidiu abrir uma loja de instrumentos musicais em Londres. A grande procura dos guitarristas pelos amplificadores Fender que Jim importava dos Estados Unidos levou-o a juntar-se a uns amigos habilidosos para tentarem desenvolver um amplificador baseado no Fender Bassman, a um preço mais acessível do que o original. O processo de tentativa e erro levou eventualmente à criação do famoso Marshall JTM45, que se caracterizava por distorcer mais cedo do que os amplificadores da Fender. Nascia assim a típica sonoridade Marshall, que veio a revolucionar e a definir grande parte da música electrificada.
Onde é que já o ou|vimos:
Em demasiados concertos e discos para a que a lista possa ser minimamente representativa, mas nomes como Jimi Hendrix e Pete Townsend não podem ficar de fora, por terem sido alguns dos primeiros utilizadores da marca. O avô do doom Toni Iommi também foi tocou com modelos Marshall, embora não exclusivamente e outras bandas que adoramos, como os Neurosis e os Melvins, têm-nos sempre em palco. Vimo-los também nos nossos palcos inúmeras vezes, como nos concertos de Godflesh/Jesu no Amplifest e no de Om no Passos Manuel.
Até para a semana:
Para a semana mantemo-nos nos amplificadores.
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