As Guitarras do Ângelo: Rickenbacker 4001/4003
A guitarra:
Como prometido na semana passada, hoje o número de cordas passa de seis para quatro. Os baixistas também são gente, e não poderia deixar de escrever um pouco sobre instrumentos tão icónicos como o são os baixos da série 4000 da Rickenbacker, em particular os modelos 4001 e 4003 – por serem os mais comuns da série.
Generalidades aborrecidotécnicas:
Em 1957 a Rickenbacker lançava o 4000, a sua primeira incursão na construção de baixos, que assim se juntava aos modelos de guitarra que a marca construía desde a sua fundação nos anos 30. O modelo 4000 manteve-se em produção durante quatro anos até ser substituído pelo seu upgrade 4001. Em 1979 veio à luz o Rickenbacker 4003, semelhante ao 4001 e que o viria a substituir até aos dias de hoje, embora exista actualmente no mercado também uma versão reissue do 4001. A série 4000 inclui ainda outros modelos menos vulgares como o 4004 e 4005.
As especificações técnicas mais comuns de um Rick 4001/4003:
-Madeiras: Corpo e braço em ácer; escala em rosewood.
– Pickups: Dois single coil.
-Controlos: Selector de pickups; knobs para controlo de volume e tonalidade. O 4003 tem a curiosa particularidade de ter duas saídas de sinal para que o músico possa optar por tocar em stereo.
– Tipo de ponte: fixa.
– Preço: Cerca de 2000€ pelo 4003 e 3000€ pela versão reissue do 4001.
Onde é que já o ou|vimos:
Ao lado de músicos como Paul McCartney, Roger Waters e Lemmy Kilmister, o “nosso” Al Cisneros merece estar no topo da lista uma vez que possui vários exemplares deste instrumento – e trouxe dois com ele quando nos visitou com os OM; sentimo-los a pulsar no Amplifest nas mãos dos Sungrazer e dos L’Enfance Rouge; o Youth dos enormes Killing Joke; e os baixistas de incontáveis bandas como os Dead Meadow e os Kongh.
Até para a semana:
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