Depois do estranho “Paris Spleen” (2006), que nos levava ao cabaret da Madame Bistouri e aos versos de Baudelaire, surge o ritualístico “Kremasta Nera”, o último trabalho de Ataraxia. O álbum busca inspiração nas lendas antigas da ilha de Samothrace e da sua White Goddess, devota da terra, noite e da natureza. Para se iniciarem nos seus mistérios, os humanos teriam de se submeter a nove rituais: creation, dominion, love, birth, sacrifice, ablution, memory and crowning. O último não tem nome, pois não poderia ser revelado. De facto, o segundo tema do álbum – “The nine rituals” – é talvez o mais mágico de todos, com Francesca Nicoli a surgir tão pacífica quanto endemoniada, acompanhada pelas cordas de Vittorio Vandelli. Em suma, “Kremasta Nera” mistura sons acústicos, electrónicos, percursões de inspiração árabe e medieval, envolvidas em cânticos eloquentes, devolvendo-nos o que os Ataraxia melhor sabem fazer… Música inspiradora, orgânica, mágica…
Depois do estranho “Paris Spleen” (2006), que nos levava ao cabaret da Madame Bistouri e aos versos de Baudelaire, surge o ritualístico “Kremasta Nera”, o último trabalho de Ataraxia. O álbum busca inspiração nas lendas antigas da ilha de Samothrace e da sua White Goddess, devota da terra, noite e da natureza. Para se iniciarem nos seus mistérios, os humanos teriam de se submeter a nove rituais: creation, dominion, love, birth, sacrifice, ablution, memory and crowning. O último não tem nome, pois não poderia ser revelado. De facto, o segundo tema do álbum – “The nine rituals” – é talvez o mais mágico de todos, com Francesca Nicoli a surgir tão pacífica quanto endemoniada, acompanhada pelas cordas de Vittorio Vandelli. Em suma, “Kremasta Nera” mistura sons acústicos, electrónicos, percursões de inspiração árabe e medieval, envolvidas em cânticos eloquentes, devolvendo-nos o que os Ataraxia melhor sabem fazer… Música inspiradora, orgânica, mágica…