
Chugga, chugga, Stonner/Sludge musculado e sempre a rasgar como uma pesada máquina Motorhead. Riffs graves vão contornando os ritmos enquanto pequenos solos saciam o mais fanático dos “abana-trunfa”. A voz surge num registo gritado e melódico encaixando muito bem no corpo destas músicas (em algumas partes do disco chegámos a ser atacados por três registos vocais em simultâneo). Muito groove, adrenalina e um som que lembra por vezes os Baroness, aqui em formato mais rápido e apunkalhado (ou aporcalhado, speedado etc.). Não falta a distorção mais diluída (fuzzzz) e outros efeitos que encharcam a avalanche de riffs, mantendo pé pesado no acelerador – um pouco ao jeito dos Boris fase Pink ou mesmo High on Fire. Nada de novo, apenas o mesmo grande som de sempre.