De que forma é que as experiências ao vivo, em palcos como Roadburn, Hellfest e Stoned from the Underground, alteraram a vossa forma de tocar. Qual foi o concerto mais impressionante da vossa carreira?
Vita: Tocar ao vivo sempre foi o meu desejo secreto, quando era puto. Tocar em grandes festivais, dividir o mesmo palco com bandas que eu adorava, desde que eu era um jovem metaleiro, é o melhor “presente” possível. Os grandes festivais ensinam-te a “actuar” em palco. Na maioria das vezes, não tens um soundcheck decente, apenas um linecheck antes do concerto, por isso não se sabe realmente o que vai acontecer. Tens que te ajustar rapidamente ao concerto e arrumar as tuas coisas, mais rápido do que antes, quando a actuação termina… mas eu adoro isso. E, na verdade, não sei qual foi o concerto mais impressionante, é difícil escolher um. Posso dizer que nós, como banda, damos sempre o nosso melhor em palco, independentemente do facto de estar no maior festival ou em frente de dez pessoas. Tens que tentar dar 100% de qualquer maneira. Dar um concerto é o melhor ímpeto que um músico pode pedir!
Poia: Houve muitos concertos com grandes multidões. Não consigo escolher um, em particular. Gostei muito do Hellfest, Stoned from the Underground, Roadburn e mais recentemente do Amplifest, em 2012, e do Asymmetry 2013, na Polónia.
Urlo: Cada vez que tocamos é uma grande experiência. Quando sentimos que a audiência nos está a dar boas vibrações, em troca da nossa música, podemos dizer que foi óptimo. Por isso, é difícil falar dos melhores gigs: provavelmente Asymmetry 2013 e Amplifest, no ano passado.
Bom saber que os marcamos, melhor é saber que amanhã estarão no Milhões de Festa! A entrevista vale mesmo a pena e continua aqui.