Desde cedo que a música me fascinou e me marcou. Acho que desde sempre, e sem querer mostrar qualquer tipo de pedantismo, ouvi coisas que não eram própriamente a regra-padrão.

Com isto não quero dizer que a minha audição de discos se rege pelas coisas mais estranhas, mas sim que, de acordo com as variáveis sempre estive um bocado á margem. Vão já ver que não há pedantismo. Sentia-me á parte quando os meus amigos da primária ouviam Onda Choc e eu já dissecava um infame disco grunge de 93, com 9 anos. Não é algo completamente diferente, mas dadas as condições, idade, viver numa aldeia do interior, ter pouco acesso a informação, tem que se lhe diga.

Fui sempre vivendo assim, e tal como acontece convosco (acredito na grande cultura e curiosidade musical de todos os que frequentam o tasco), poucas vezes encontro pessoas que gostem da música que eu gosto. Não vou com Dream Theater, odeio Muse e acho os Kasabian infinitamente maus. Mas isto são exemplos e poderiam ser muitos outros…

Onde quero chegar é, a música apesar de ser a grande paixão nunca me trouxe grandes vantagens (a não ser o prazer de a ouvir) como por exemplo as sociais…

Gosto de tudo, e isto é verdade, mas ao mesmo tempo, muita gente diz que sou esquisito e que não gosto de nada 🙂

Como é com vocês? Ouvir determinado tipo de música trouxe recompensas? Não trouxe? Ou isto não interessa para nada e o importante desfrutar dela?

É um post inconsequente, mas típico daqueles nerds tipo John Cusack em High Fidelity…