Flyers ou a poluição visual

Chega o final do ano e, para onde quer que olhemos, as listas com os tops de discos e concertos são predominantes. Nada contra. Mas, esquecermo-nos dos melhores artworks ou mesmo dos melhores cartazes acaba por ser ingrato para toda a esfera de criativos cuja linguagem visual é, pelo menos aqui sempre consideramos assim, um complemento fundamental e inspirador.

Ontem passaram-me este blog fantástico que compila os piores flyers que andam por esse mundo fora. Com todo o respeito por qualquer tipo de evento, basta uma incursão pelo centro das nossas cidades para depararmos na poluição visual que infesta paredes e não raras as vezes os pára-brisas ou caixas de correio.

Sim, não vamos rejeitar completamente a ideia que o mesmo não seja uma ferramenta em termos de marketing, mas gosto de acreditar que o público alvo, pelo menos da Amplificasom, aprecia a componente visual tanto quanto nós. São cartazes de celebração, do evento e da arte, são cartazes que invocam o verdadeiro espírito daquilo que se está a promover.

Antes de partilhar o link, um obrigado a todos os designers e ilustradores que colaboraram com a Amplificasom: Raquel Loureiro, Esgar Acelerado, Rafael Oliveira, Hélder Moreira, Hélder Costa, Rodolfo Oliveira, João Guedes, Elene Usdin & Pedro Nunes, Manuela São Simão, Margarida Sousa, Augusto Lima, Luís Dourado, Jaime Manso, André Coelho, Julia Morell, Seldon Hunt, Maria Louceiro, Joanna Wecht, Micaela Amaral…

Bad Rave Flyers