Mastodon + Tool @Atlântico 05/11

Foi fixe? Foi sim senhor. Ficamos lixados? ah pois ficamos! Fomos forçados a perder metade da actuação dos Mastodon! E quem lá foi só para ver Mastodon e não entrou a tempo?
Os senhores da organização passaram a informação de que os Tool se tinham atrasado e que teriam começado o sound-check por volta das 19h. É verdade que quando nos colocamos nas intermináveis filas que circundavam as imediações do pavilhão – 19h30 – ainda se conseguia ouvir o sound-check.
Mas com esse atraso um gajo pode bem, o problema foi a minuciosa vistoria levada a cabo pelos senhores agentes da PSP, aparentemente exigida pelos Tool, para que não entrassem máquinas fotográficas nem isqueiros para dentro do recinto.
Que raio. Nunca percebi esta paranóia das fotografias… E ainda por cima havendo telemóveis de 3MP, qual é a diferença? Primas donas.
Revistaram tudo e mais alguma coisa, 15 horas para cada pessoa, mas é óbvio que conseguimos entrar com máquina e com isqueiro!

E assim se foram as primeiras músicas de Mastodon. Quando entramos a plateia estava quase deserta. Pelo menos ainda vimos alguma coisa. Sleeping Giant, Megalodon, Colony of Birchmen, Seabeast e Hearts Alive, penso eu de que ou se calhar não :-s O som não estava grande coisa, mas foi o suficiente para confirmar a força do novo disco. Eles são enormes. Agora têm de cá vir como Headliners.

O som em Tool estava muito bom. Sempre ouvi dizer mal da acústica do Atlantico, mas pelo menos onde nós estávamos ouvia-se tudo e tudo com uma puja do caraças! Ainda estou com os ouvidos a Zumbir. Acho que a Setlist foi basicamente a mesma do SBSR. Não é mau, eu não me importo, mas também não se compreende muito bem como é que tocando na mesma cidade passados 6 meses não variam um bocadinho. Mas lá está, com isso até vivia bem, o que me fez não “viver” tanto este concerto quanto o do SBSR foi mesmo a injustificada provocação do atraso na entrada, porque a nível profissional o espéctaculo foi muito bom. A nível cénico até foi melhor. E aquela máscara… Só fica a dúvida se terá sido por causa do fumo do tabaco ou se seria apenas um adereço. E aquela pausa em que eles se sentam no palco e o Adam Jones coloca a luzinha no ar para o pessoal acender os isqueiros? Provocaçãozinha? Pedido de indemnização à vista? 😀

No fim encontramos o Sinhore Brent à conversa com alguns fãs e ainda se disponibilizou para uns autógrafos e umas fotos. Ele disse que ia falar com o Promotor para incluir Portugal na próxima Headlining Tour, a ver vamos…