Maudlin of the Well – Part The Second
E por falar em Kayo Dot, já todos dispenderam a atenção que o novo álbum de velhas ideias dos MotW requer?
Quando há um ano atrás Toby Driver manifestou vontade de desenvolver e gravar algumas composições de MotW que não tiveram hipótese de ficar registadas na altura em que foram idealizadas, muita gente, incluindo eu, ficou na expectativa para ouvir novidades. Graças ao contributo de alguns fãs dedicados que não se inibiram de doar dinheiro para ajudar na produção, a vontade materializou-se e o álbum foi gravado, estando agora disponível para download gratuito e a sua distribuição é incentivada.
Nunca foi fácil descrever nem rotular o som de MotW, e se os discos anteriores são suficientemente avant-garde e progressivos mas com tendências marcadamente metálicas, pouco surpreendentemnte, este conjunto de temas acaba por denunciar o ambiente de transição entre esse mundo, e o mundo mais experimental de Kayo Dot. Sereno, belo, expansivo, confortável mas igualmente intrigante. Usufruindo de uma enorme diversidade de instrumentos habilmente utilizados, sendo os arranjos de cordas particularmente etéreos, não dando oportunidade aos Death growls, mas não deixando de ser intenso, e a espaços pesado, principalmente o último tema, Laboratories of the invisible world. Part the Second é uma saborosa projecção do passado com visão de futuro, esperemos que não se fiquem por aqui.
Quando há um ano atrás Toby Driver manifestou vontade de desenvolver e gravar algumas composições de MotW que não tiveram hipótese de ficar registadas na altura em que foram idealizadas, muita gente, incluindo eu, ficou na expectativa para ouvir novidades. Graças ao contributo de alguns fãs dedicados que não se inibiram de doar dinheiro para ajudar na produção, a vontade materializou-se e o álbum foi gravado, estando agora disponível para download gratuito e a sua distribuição é incentivada.
Nunca foi fácil descrever nem rotular o som de MotW, e se os discos anteriores são suficientemente avant-garde e progressivos mas com tendências marcadamente metálicas, pouco surpreendentemnte, este conjunto de temas acaba por denunciar o ambiente de transição entre esse mundo, e o mundo mais experimental de Kayo Dot. Sereno, belo, expansivo, confortável mas igualmente intrigante. Usufruindo de uma enorme diversidade de instrumentos habilmente utilizados, sendo os arranjos de cordas particularmente etéreos, não dando oportunidade aos Death growls, mas não deixando de ser intenso, e a espaços pesado, principalmente o último tema, Laboratories of the invisible world. Part the Second é uma saborosa projecção do passado com visão de futuro, esperemos que não se fiquem por aqui.