Já os vi umas sete vezes. Do Sudoeste a Coura passando pelo Coliseu, os Placebo são uma daquelas bandas da adolescência que nunca me desliguei. Lá está, levaram com essa etiqueta a partir do momento em que eu parti para outros sons (algures depois do Black Market Music) embora continue a acompanhar a carreira deles. A espaços.

Na sexta-feira passada espreitei-os novamente ao vivo e foi como voltar a noventa e sete. Nancy Boy, Bionic, Teenage Angst, Every You Every Me e, imagine-se, uma cover da All Apologies dedicada a Kurt Cobain.
Devem estar para a minha geração como uns The Cure estão para a anterior, suponho, mas também foi engraçado dar de caras com uma nova a cantarolar apenas os temas mais recentes.

Quinze anos de carreira e centenas e centenas de concertos depois, os Placebo hoje em dia fazem canções em piloto automático, mas ao vivo continuam a ser banda de Brian Molko que ao chegar aos 40 anos continua o mesmo puto em palco.

foto: Blitz