No blog com… Patrícia Matos

Matilde Viegas

Patrícia Matos, designer de 24 anos, é, podemos dizer desde que lhe solicitamos este primeiro trabalho, uma apaixonada pelo que faz. Portuense (e portista!), mas com passagens por Aveiro, Lisboa e Leipzig, diz que “sobre mim não há grande coisa que valha a pena”. Não concordarmos e fizemos-lhe as perguntas da praxe. Mais, quisemos mesmo saber em que se inspirou para o posterzaço dos Metz ao qual ela respondeu: ouvi o álbum e cheguei ao fim com uma sensação de afogamento. Parece que tudo ali se passa ao mesmo tempo, que estão a gritar contigo enquanto te metem a cabeça debaixo de água para confessares alguma cena. No fim das respostas, estão dois links que valem muito a pena: o seu site e o da Nostril Records da qual faz parte.

O que roda no teu leitor de cds/ mp3?
Nos últimos dias tenho-me declarado fã número um de Iancu Dumitrescu e Prurient e ontem voltei a ouvir umas dez vezes seguidas o “Neu!” deles mesmos e o “Forest Of Equilibrium” dos Cathedral. Como tenho um emprego de computador, dá para alimentar o meu vício de ouvir muita coisa em loop 🙂

Último álbum que compraste?
Trouxe um bocadinho de Amplifest para casa: “Oro: Opus Primum” de Ufomammut, “Don’t Bend! Ascend!” de GY!BE e “Apokatastasis” de Josef Van Wissem ft. Jim Jarmush, tudo vinil.

Último concerto?
Calhau!, na Culturgest do Porto.

Último filme que viste?
THX 1138 do George Lucas, cortesia do Cineclube da Maia.

Livro na tua mesinha de cabeceira?
Comecei os dois na mesma altura e estão os dois ali parados à espera que volte a ter tempo para eles: “Against Interpretation” da Susan Sonntag e “Reheated Cabbage” do Irvine Welsh.

Plastessina
Nostril Records