Ontem, no porto-rio.
Cheguei eu ao barco e já os E.A.K tinham começado. Parece que os concertos começaram a horas o que é sempre bom. Estava bastante empolgado para ver o que a banda de New Jersey, os The Number 12 Looks Like You, nos tinham para oferecer com o seu mathcore” e a sua conhecida loucura. Eh pá… Mas que moca mesmo. Musicalmente e em termos de postura foi um festival de insanidade do início ao fim, com um “frontman” malaiko que estava constantemente a fazer rir o pessoal com momentos hilariantes, desde andar às cavalitas de um qualquer rapaz do público, de dançar samba com algumas pessoas, sim samba, (everybody dance with me) ou então a dizer algo do género: “Nós gostamos de fazer uma cena, trazer um rapaz do público ao palco que não tenha namorada”, claro que houve logo alguém a oferecer-se, “de seguida gostávamos de trazer uma rapariga ao palco que não tenha namorado”, ora isso é que foi + difícil mas houve uma menina a oferecer-se que com 95% de certeza era a Sofia dos We are the Damned, corrijam-me se estiver errado. E isto tudo para quê? Para darem um beijo português. Mas para infelicidade nossa não houve beijo :(. A menina não quis :P. Resumindo os #12 deram grande concerto e acho que não desapontaram quem lá foi para os ver.
Seguiram-se os Your Demise com um hardcore, que confesso não me despertava grande curiosidade, mas que apesar de tudo penso que até deram um concerto capaz e valeu o esforço do vocalista de tentar puxar pelo público. Ainda havia alguns a fazerem os windmills ou aquelas danças hardcore mas eram muito poucos. Tiveram também uns problemas técnicos com o microfone o que tirou a pica algumas vezes e o técnico de Som do Porto Rio também não parecia com cara de muitos amigos para a banda. Se calhar foi impressão minha.
Chegou então a banda de cartaz e a que eu mais queria ver. Misery Signals. Depois de 1 cd como o “Controller” lançado o ano passado e que foi o meu TOP1, obviamente que estava empolgado. Fui eu lá para a beirinha do palco, parecendo um dos poucos que conhecia a banda, ou que gostava. Não quero saber. Adorei o concerto. Começaram logo com o single do “Controller”, o que me fez puxar pela garganta de imediato, “A certain Death”, percorreram malhas de todos os álbuns, do mais antigo ao mais recente.
No fim ainda pude trocar umas palavras com o frontman, um gajo muito simpático. Espero que voltem um dia e com mais gente a assistir. Dá pena ver bandas como estas tocarem para salas tão despidas, enfim. É o pessoal do metal, que Ah e tal isso não é metal. Vou curtir é os meus Maiden e Slayer que desde 87 não sai um disco de jeito… Right Right keep on oo/