Pelos vistos, Beirut deu um dos concertos do Sudoeste para milhares de pessoas que inclusive sabiam as letras das canções. Eu confesso que às vezes não entendo os hypes. Corrijo: não é às vezes, eu basicamente não os entendo. Porquê Beirut e porque não outra coisa qualquer? Não interessa, não quero com isso tirar o mérito ao projecto de Zachary Condon, pelo contrário, é tão bom sinal…

Fico a pensar como é que um adolescente americano edita um Gulag Orkestar aos 20 anos de idade, disco esse que é uma autêntica viagem de comboio pela Europa de leste. Canções deliciosas e maturas, melodias cheirosas, a banda sonora ideal para um interail ali nos Balcãs.

Um ano depois, outro disco fantástico: The Flying Club Cup. Zach continua a deambular solitário por uma espécie de Europa perdida e aciganada subindo (de balão) até Paris não escondendo que a influência principal deste disco era Jacques Brel. Mais uma viagem, mais um disco riquíssimo e belo.

Espero novo álbum em breve, mas acima de tudo que regresse a PT, estou super curioso para ver como resulta ao vivo.

All I want is the best for our lives my dear
and you know my wishes are sincere
What’s to say for the days I cannot bear