A Storm of Light & Nadja – Primitive North Split [Robotic Empire 2009]
Eis duas bandas que a Amplificasom se orgulha de as ter trazido a Portugal e a Espanha pela primeira vez. Foram excelentes concertos, grandes noites, e pelo menos para nós este split é obrigatório e especial. Dois temas para cada banda (os ASOL tocaram ambas no concerto), artwork fabuloso… devia ser obrigatório em todas as colecções de discos! Big Business – Mind The Drift [Hydra Head 2009]
Nenhum original mora lá em casa, mas está na hora. Um disco de Big Business é sinónimo de boa música, de descontracção. Faço play e não penso em etiquetas, se a voz é isto ou aquilo, se já ouvi aquele riff ou não. BB é javardice, eu gosto. É o melhor deles ou está tudo com tesão de mijo?

Black Math Horseman – Wyllt [Undergroove 2009]
Opinar sobre um album deveria significar que ouvi o álbum, mas não, não ouvi nem passei dos primeiros temas. Dizem que é bom, mas eu tou fartinho de mais do mesmo. Digam-me vocês se vale, talvez volte a pegar nele. Bruce Lamont – Feral Songs [Neurot 2009]
Palavras para quê? Bruce é um génio e neste disco dá asas às suas virtuosidades como músico. É verdade que nem sempre um músico com currículo se safa bem a solo, mas felizmente não é o caso. Este Feral Songs consegue ser abstracto e arrepiante ao mesmo tempo.
Fauna – Rain [Aurora Borealis 2008]
Eco-pós-black-metal? Eco-black-metal? Esta coisa de etiquetizar não é comigo, mas ajuda na hora de partilhar. Os Wolves in the Throne Room abriram terreno para um estilo que a qualquer momento terá o seu hype, cada vez mais me convenço disso. No entanto, Rain é uma obra-prima e merece ser descoberto o mais breve possível. Altamente recomendável!
Flower-Corsano duo – The Four Aims [VHF 2009]
Michael Flower com Chris Corsano é sempre desbunda garantida. Não tenho muito a dizer sobre este álbum, é ouvi-lo e mais nada!!
Jason Lytle – Yours Truly, the Commuter [Anti 2009]
Ainda há quem pense que os Grandaddy são uns tipos do ipópe. Não são, eram uma das bandas mais fixolas que por aí andavam. É pena que tenham acabado a carreira, mas ao último álbum era perceptível que a banda não tinha mais nada para dar. Lytle, o vocalista, vira-se agora a solo e o resultado não passa de lados b da sua banda de sempre. Cumpre, mas falta alma e Grandaddy com alma é Sophtware Slump. Comecem por aí. Kylesa – Static Tensions [Prosthetic Records 2009]
Crest falou dele aqui, eu aqui, e esta rapidinha é só mesmo para reforçar a qualidade deste monstro. O meu original está a caminho e daqui a uns meses vai-se notar o uso, ai vai vai.
Locrian – Drenched Lands [At War With False Noise 2009]
Ainda sem apetite para escrever sobre este bicho, encaminho-vos para este tópico que a Xana escreveu no seu açores: http://nosacoresnaohaacores.blogspot.com/2009/04/terras-desoladoras.html
Não iria acrescentar grande coisa ao que já foi dito por ela e assim sempre posso fazer play mais cedo. Excelente álbum e banda a ter debaixo de olho!!
Mamiffer – Hirror Enniffer [Hydra Head 2008]
Decidi ouvir Mamiffer a caminho do último SWR e pensei para mim que não me lembrava de no ano passado ter comentado algo no blog sobre ele. Não sei porquê, talvez tudo tenha o seu timing, mas é verdade que me lembro de ter gostado. Projecto de Faith Coloccia com membros de Isis, These Arms Are Snakes, etc saiu na Hydra como podia ter saído na Constellation. Estou com doses diárias de Hirror Enniffer e completamente apaixonado.
Noism – ± [Crucial Blast 2008]
Não sei muito bem o que escrever sobre este discaço. Imaginem os Genghis Tron a serem enrabados e talvez dê para ter uma ideia. Não sei se aguentaria mais do que os vinte minutos que este álbum tem, mas lá que é das coisas mais brutais que ouvi nos últimos anos disso não tenho dúvidas.
Shooting Spires – Shooting Spires [Cardboard 2007]
Gosto do que a Pitchfork diz sobre este disco:
“This is Boris rendered indie for the attention deficient– a storyboarded version of drone that occasionally asks us to dance, shimmy, or merely nod. But there’s no shoegazing or drug-taking required; it’s too down-to-earth for that”. BJ Warshaw, baixista e vocalista dos cada vez mais cool Parts & Labor, oferece-nos um álbum tão bom, tão estranho e tão coerente que nem parece que foi cozinhado no seu quarto. Provem e digam alguma coisa!
Sonic Youth – The Eternal [Matador 2009]
Os Youth estão de volta depois do viciante Rather Ripped. A fórmula mantém-se, mas desta vez cansa ouvir o disco do início ao fim. Tem grandes malhas, algumas das quais obrigatórias na próxima tour, mas também tem momentos chatos. Há demasiada voz da Kim e não me parece que estivesse inspirada. De qualquer maneira, qualquer álbum deles é uma boa companhia e este não foge à regra. Destaco o tema “What we Know”, um dos melhores do Lee Ranaldo como membro da banda. Isto vai rodar mais nos próximos meses.