Rapidinhas no fim-de-semana
Coalesce – Ox [Relapse 2009]
Já os conhecia, mas foi num acordar lisboeta em casa da menina dos açores que me lembrei da sua existência. Este fim-de-semana rodou imenso e há que dizer que é um disco do caraças. Não se ouvia nada novo destes senhores desde ’98, é um dos “comebacks” do ano, sem dúvida! Selo Relapse!
Donnacha Costello – Together is the New Alone [Mille Plateaux 2001]
O JKB afirma numa entrevista (alguns posts abaixo) que Donnacha é uma influência não só para a fase mais electrónica dos Jesu mas para a concepção da banda em geral. Saquei o disco, ouvi, re-ouvi e… sim, é bonito. Mas, como este Donnacha há imensos projectos. Talvez me esteja a faltar situar-me cronologicamente no mapa deste espectro, algum googlar também..De qualquer maneira, nada de especial.
Fucked Up – The Chemistry of Common Life [Matador 2008]
Outro disco que estava para ouvir há n… Hardcore que não é hardcore que tanto consegue ser caótico como melódico. É o tipo de banda que imagino a passar na MTV e a seguir rodar no meu carro, o tipo de banda que devia estar em Coura em vez dos Hives? Hardcore? Hives? Confusos? Rodem isto numa festa e terão festa.
Jolie Holland – The Living and the Dead [Anti 2008]
Diz o site da Fnac que “Se fosse um filme, teria Jim Jarmusch como realizador… o que tem uma certa lógica pois a ANTI é a editora da Jolie e do Tom Waits (e o Tom Waits é a estrela preferida do Jarmusch). Ela compôs as músicas deste novo disco a viajar pelos E.U.A. por comboio.” Eu deixei-me levar ou não fosse Jarmusch um dos meus realizadores preferidos. O problema foi mesmo o disco, não encontrei nada com que me identificasse nem o som é aquilo que espelha os filmes dele. Opiniões…
Pelican-Kayo Dot-Steve Bredsky-Zozobra – Champions of Sound [Hydra Head 2008]
Split de 7” porreirinho, óptimo para coleccionadores. Pelican a mostrarem que em acústico também são muito bons, Kayo Dot com novo tema, Steve (ou Stove?) numa brincadeirinha qualquer, e Zozobra a bombar. Foi editado com o pretexto da tour que uniu estas quatro bandas e vale bem os dólares que se pede por ele.
The Mars Volta – Octahedron [Warner 2009]
Eis uma banda adormecida, uma banda cujos últimos álbuns foram tal bocejo que nem tencionava ouvir este disco. Mas, como confio no bom gosto da Rock-A-Rolla (MV são capa da nova edição) decidi dar uma oportunidade. E dei, custou ouvir o álbum do início ao fim, mas dei. Lamento que estejam em piloto automático há muito tempo, lamento mesmo. É verdade que pretendiam com este quinto álbum um registo mais calmo, mas… não arriscam, têm tiques de vedetas, não trazem nada de novo… Enfim, quem os ouviu e quem os vê…