Senhores da Rádio

Sempre tive o bichinho da rádio. Pessoas como o Nuno Markl, ainda em criança, fizeram-me ter vontade de sintonizar aquela frequência, àquela hora, todos os dias.

Depois, descobri a rádio como importante veículo de divulgação musical. Comecei com o António Freitas, já que o metal era – e é – o meu estilo de eleição. Com o tempo, fui ouvindo mais e mais programas, como o MQ13, o Indigente, a Hora do Coyote… Até descobrir o António Sérgio.

Já fui um pouco tarde, na altura ele estava relegado para um horário tardio na Comercial, a fazer a Hora do Lobo. Tantas horas que passei a ouvi-lo. E tantas vezes me lamentei de ser um gajo tão novo e ter perdido tanta coisa histórica do homem.

Infelizmente, os programas de autor são uma coisa do passado. Lamenta-se a perda de pessoas com o António, o Peel lá fora, o relegar de programas tão bons como o Bons Rapazes ou mesmo o Alta Tensão do Freitas. E rádios como a Radar são pequenas demais, ou até subaproveitadas. Vale-nos malta como o Ricardo Guimarães do IndieFrente, ou até da minha casa, a Rádio Zero.

Há algum programa de rádio que sigam atentamente e que vos faça pensar ‘quero fazer rádio’?