Steve Albini, o mestre
Comecei pelo 1000 Hurts, descobri o resto da discografia (são das poucas bandas que me dei ao trabalho de coleccionar os sete polegadas) e depois parti para a banda de Songs About Fucking e Two Nuns and a Mule Pack. As três bandas do Albini são qualquer coisa, mas também é daqueles produtores/ engenheiros musicais em que assim que fazemos play a determinado albúm sabemos imediatamente que foi gravado por ele, sobretudo o som da bateria (ninguém grava baterias assim).
E que bandas são essas? São bandas que todos vocês que estão a ler este tópico têm em casa. Podem não saber quem são os Shellac pois eles sempre tiveram e têm uma filosofia à lá Fugazi, fazem questão de não entrar no circo e fazer o que lhes apetece quando lhes apetece, mas em vossa casa vocês têm discos dos Mono (em cima na foto no estúdio de Albini), dos Neurosis, da PJ Harvey, dos próprios Fugazi, dos High on Fire, dos Pixies, o In Utero da já mencionada banda de KC, dos Mogwai, dos Stooges, dos Oxbow, Jesus Lizard, Slint, Low, Nina Nastasia, Joanna Newsom, Manic Street Preachers, Robert Plant… Têm ou não têm? É preciso continuar?
Um concerto de Shellac não é apenas mais um concerto. Um concerto de Shellac é um evento único e irrepetível, é uma lição de história e é obrigatório. Mais, é muito provável que esta seja a única vez que passem por Portugal. Sendo assim, na próxima terça-feira encontramo-nos em Serralves. Ah, e levem os vossos álbuns pois ao contrário do que se pensa ele o resto da banda são gajos 5 estrelas e no fim do concerto vão conviver com os fãs, assinar discos, vender merch… Imperdível!!! Até lá!!
here is my prayer