Podemos concluir, portanto, que terminou a era do compositor, a era autoral, inaugurando-se a Era do Plagicombinador, processando-se uma entropia acelerada. (Tom Zé) Quando comecei esta rubrica não sabia ao certo que compositores abordar nem
I have no real interest in music from Haydn to Wagner. Um casal está atrasado para um jantar. O homem vê a mulher a maquilhar-se e diz-lhe: -Não percebo porque é que enches a cara com esses produtos. -É para ficar mais bonita. -Então porque é
Not everyone can be an innovating genius. Quando escrevi sobre Stravinsky, disse que nós, principalmente após o modernismo, damos demasiada importância à inovação. Desde então já deve ter dado para ver que também sofro um pouco desse mal, e
In the long run it will scarcely be possible to keep electronic music free of vulgarization. Ora bem, peço desde já desculpa se este for o texto mais fraco da rubrica. Entrei no mundo da música electrónica com o pé esquerdo (ficando a perceber p
All audible phenomena = Material for music 4’33”. 273 segundos. Se o primeiro número parece familiar, é porque é provavelmente a obra mais famosa da música clássica dos últimos 70 anos. Já o segundo, é porque 273 graus negativos é o zero
Um bom compositor não imita; ele rouba. Já que a semana passada foi dedicada a Schoenberg, esta semana pego num dos compositores que ele mais desprezava: Stravinsky. Se ficaram ambos na história da música, foi por motivos muito diferentes,
Se [a minha música] é arte, não é para todos, e se é para todos, não é arte. Não gosto muito de Schoenberg. Não costumo ouvir recitativos nem canto lírico, as composições dele para piano parecem-me, na sua maioria, aborrecidas, e m
Algumas pessoas acham que a música clássica é a única com valor artístico e que o resto é só entretenimento; outras acham que é um estilo com demasiadas regras e que acaba por soar tudo ao mesmo. Mas hoje em dia a própria distinção