Pensar nos Hospitals é lembrar do concerto que vi deles ano passado, em que durante 20 minutos fui completamente fustigado por uma amálgama de ruído que não me deixou sequer margem para perceber se tinha assistido a algo bom ou mau – foi aquela coisa. Felizmente que em disco as coisas ganham outra panorâmica, prova disso é Hairdryer Peace lançado este ano. O Noise continua por aqui, destorcido por uma produção suja (lo-fi) mas também solto e descontraído como um círculo de drogados a partilharem fumos. Sente-se algo de Velvet Underground ou mesmo Stooges – Rock ruidoso a puxar pelo corpo, sons negros e decadentes. Nem sempre dá para assimilar o que produz cada som, os efeitos psicadélicos, uns Faust reciclados por esta nova malta dos drones, colagens, diversos efeitos, a voz a pregar o fogo como se estivéssemos a ouvir um padre em desvarios, enfim… Primitivo é a palavra certa, alucinado também… Limitado a 500 cópias.
Pensar nos Hospitals é lembrar do concerto que vi deles ano passado, em que durante 20 minutos fui completamente fustigado por uma amálgama de ruído que não me deixou sequer margem para perceber se tinha assistido a algo bom ou mau – foi aquela coisa. Felizmente que em disco as coisas ganham outra panorâmica, prova disso é Hairdryer Peace lançado este ano. O Noise continua por aqui, destorcido por uma produção suja (lo-fi) mas também solto e descontraído como um círculo de drogados a partilharem fumos. Sente-se algo de Velvet Underground ou mesmo Stooges – Rock ruidoso a puxar pelo corpo, sons negros e decadentes. Nem sempre dá para assimilar o que produz cada som, os efeitos psicadélicos, uns Faust reciclados por esta nova malta dos drones, colagens, diversos efeitos, a voz a pregar o fogo como se estivéssemos a ouvir um padre em desvarios, enfim… Primitivo é a palavra certa, alucinado também… Limitado a 500 cópias.