Vira o disco e toca…
Rome – Flowers from Exile (Trisol, 2009)
André, este é para ti. Se queres um disco com nomes de músicas que não te forcem vómitos e com letras dramáticas, profundas e tocantes a acompanhar, tens a nova proposta dos Rome.
Até porque, apesar de eu já aqui ter deixado vários comentário elogiosos sobre todos os trabalhos que antecederam Flowers from Exile, aposto que nunca ouviste :D.
Para uma entidade que compõe um disco a cada x (x nunca superior a 12) meses, o grau da sensação vira o disco e toca o mesmo será maior ou menor, consoante a sensibilidade e inclinação para uma sonoridade que, se inicialmente começou por ser mais marcial e apocalípica, prossegue no trilho do percurso recente, assentando bases na simplicidade circunspecta da voz profunda de Jerome e na elegância da guitarra acústica. Agora oficialmente um duo, Jerome faz-se acompanhar por um designer sonoro que, aparentando despir as composições de samples mais evocativos do maciço industrial, manipula todos os fields recordings, todas as vozes “estrangeiras” e todos os outros sons de forma a criar uma atmosfera sempre presente, com detalhe nos arranjos, que ajuda a dramatizar e enfatizar a melodia [oh para o que se passa ali por trás da guitarrinha e ao lado da voz em Swords to rust hearts to dust].
Até porque, apesar de eu já aqui ter deixado vários comentário elogiosos sobre todos os trabalhos que antecederam Flowers from Exile, aposto que nunca ouviste :D.
Para uma entidade que compõe um disco a cada x (x nunca superior a 12) meses, o grau da sensação vira o disco e toca o mesmo será maior ou menor, consoante a sensibilidade e inclinação para uma sonoridade que, se inicialmente começou por ser mais marcial e apocalípica, prossegue no trilho do percurso recente, assentando bases na simplicidade circunspecta da voz profunda de Jerome e na elegância da guitarra acústica. Agora oficialmente um duo, Jerome faz-se acompanhar por um designer sonoro que, aparentando despir as composições de samples mais evocativos do maciço industrial, manipula todos os fields recordings, todas as vozes “estrangeiras” e todos os outros sons de forma a criar uma atmosfera sempre presente, com detalhe nos arranjos, que ajuda a dramatizar e enfatizar a melodia [oh para o que se passa ali por trás da guitarrinha e ao lado da voz em Swords to rust hearts to dust].