Process of Guilt no Porto: o regresso pós-Amplifest

Jorge Silva

“No que concerne à música portuguesa, o segundo dia do Amplifest contou com a imponente presença dos Process of Guilt. Depois de quarenta e cinco minutos de uma actuação em crescendo na principal sala do Hard Club, o quarteto deixou bem claro que merece a internacionalização mais do que ninguém. Caminhando a passos largos para uma maturidade sonora capaz de ombrear com o que de melhor se faz lá por fora, os Process of Guilt têm no seu próximo disco, o terceiro, um degrau decisivo rumo a uma maior consolidação da sua carreira, tanto em Portugal, como no exterior. E, depois de terem apresentado uma das músicas do novo disco durante o concerto, o doom dos Process of Guilt parece estar a ganhar ainda mais peso do que daquele que já patenteou em Erosion – e, desse álbum, soube tão bem ouvir The Circle; cinco dos melhores minutos de todo o festival.”
in Ponto Alternativo

“A representar as cores portuguesas estiveram os Process of Guilt, que foram Enormes e provaram mais uma vez porque é que são uma das incontornáveis bandas nacionais e não estão atrás do que se faz lá fora. Conseguiram ter o dom de nos envolver num crescendo de intensidade e sufoco que culminou com a apresentação de uma música nova. Tem sido notória a evolução da sonoridade destes senhores, que a cada gravação que passa caminham para um doom mais pesado e intenso e este concerto levantou o véu sobre o que poderemos esperar deles no próximo ano.”
in Arte-Factos

“Cada vez menos decalcados seja de quem for, os Process of Guilt misturaram alguns dos temas que já nos são familiares com material do vindouro FÆMIN e, com laivos dos próprios Godflesh que iriam fechar o festival, esmagaram as vítimas da Sala 1.”
in Loud

“Os Process of Guilt continuam a mostrar que há vida no Doom português. Com “The Circle” lançado este ano a mostrar o amadurecimento da banda, o concerto trazido ao Amplifest deliciou o público presente.”
in Rua de Baixo

“Após magro jantar, seguiu-se o concerto dos portugueses Process of Guilt que chegou para encher e transbordar as minhas medidas. Foi o primeiro concerto que vi deste quarteto, para muitos a maior esperança portuguesa dentro do doom/post-metal (juntamente com os Lobo) e, durante 45 minutos, houve um throwback à atmosfera pesadíssima e negra que os Rorcal apresentaram no dia anterior, confirmando que os Process of Guilt são, sem dúvida, dos melhores projectos nacionais da música extrema.”
in Vice

“Pelo meio, tocaram os parisienses Dirge e os eborenses Process of Guilt, ambos no campeonato do post-metal que, pela quantidade de adeptos que continua a granjear, leva a pensar que ainda há muito a espremer do espólio dos Neurosis.”
in Festivais de Verão

“On the brink of the release of a new album, Process Of Guilt throw two of the new cuts into their usual setlist and they go down a storm.”
in Rock-A-Rolla