Vira o disco e toca o mesmo

Não lhes tiro o mérito por serem pioneiros do metalcore nem por terem o melhor álbum que esse espectro já conheceu – Alive or Just Breathing – mas os Killswitch Engage, disco após disco, só sabem picar o ponto. Não arriscam, ligam o piloto automático e lá vão eles na sua viagem sempre com os olhos no retrovisor e a dar boleia a todos os clichés que apanham pelo caminho.
Tirando um ou outro riff que até me faz abanar a cabeça, este segundo “self-titled” é a colecção de canções mais acessível da banda pronta a furar as massas com o seu metal progressivo/ trash/ emo. Os títulos dos temas dão-me enjoos, as letras aborrecem-me… Enfim, estou mesmo desiludido e este é capaz de ser o último álbum que ouço do quinteto americano. A banda sabe bem qual a direcção que quer tomar, a produção pelas mão de Brendan O’Brien não engana: estes tipos querem ser banda de estádio. Serão os KsE os próximos Iron Maiden?