Converge – No Heroes
E eles dão-lhe.
Depois da devastação provocada com Jane Doe – um dos discos desta década -, You Fail Me foi assim como que uma investida mais experimental e menos caótica, mas que não deixou de ser muito bem conseguida.
Logo no 1º tema de No Heroes – Heartache – conseguimos perceber que a intensidade sónica está de regresso à forma mais visceral, mas depois de ouvir o disco todo, encontramos um balanceamento entre o agressivo e o progressivo.
O disco progride insensível a prolongamentos lógicos num efeito montanha-russa. Se nos primeiros temas – todos com menos de 2 minutos – a cavalaria anda à solta, chegados a Weight of the World, temos uma onda sonora sludge do tipo Old Man Gloom que desemboca no tema que dá título ao disco e que é bem directo, sem grandes complexidades mas muito incisivo. De seguida, Plagues forma-se de maneira compassada mas com uma energia muito poderosa e distorcida. Na música mais longa e mais surpreendente, Grim Heart/Black Rose atinge-se o cume da montanha, numa exploração ambiental que até lembra Mastodon e Tool (não, não estou com alucinações pré-concerto), e que conta com a colaboração de um vocalista que eu não consegui descobrir quem é. Orphaned é o tema com atitude mais punk e mais melódica, com o baixo a marcar o ritmo. Daí para a frente há mais de tudo e tudo de bom, com arranjos mais complexos do que nos primeiros temas, mas numa avalanche frenética com a mesma causticidade.
Hardcore/Metal/Math/Sludge/Grind, venha quem vier, estes tipos jogam num campeonato só deles.
Depois da devastação provocada com Jane Doe – um dos discos desta década -, You Fail Me foi assim como que uma investida mais experimental e menos caótica, mas que não deixou de ser muito bem conseguida.
Logo no 1º tema de No Heroes – Heartache – conseguimos perceber que a intensidade sónica está de regresso à forma mais visceral, mas depois de ouvir o disco todo, encontramos um balanceamento entre o agressivo e o progressivo.
O disco progride insensível a prolongamentos lógicos num efeito montanha-russa. Se nos primeiros temas – todos com menos de 2 minutos – a cavalaria anda à solta, chegados a Weight of the World, temos uma onda sonora sludge do tipo Old Man Gloom que desemboca no tema que dá título ao disco e que é bem directo, sem grandes complexidades mas muito incisivo. De seguida, Plagues forma-se de maneira compassada mas com uma energia muito poderosa e distorcida. Na música mais longa e mais surpreendente, Grim Heart/Black Rose atinge-se o cume da montanha, numa exploração ambiental que até lembra Mastodon e Tool (não, não estou com alucinações pré-concerto), e que conta com a colaboração de um vocalista que eu não consegui descobrir quem é. Orphaned é o tema com atitude mais punk e mais melódica, com o baixo a marcar o ritmo. Daí para a frente há mais de tudo e tudo de bom, com arranjos mais complexos do que nos primeiros temas, mas numa avalanche frenética com a mesma causticidade.
Hardcore/Metal/Math/Sludge/Grind, venha quem vier, estes tipos jogam num campeonato só deles.