“It is preferable not to travel with a dead man”
Há obras assim, marcantes e intemporais. Há obras sobre as quais não as sabemos descrever aos amigos quanto mais escrever sobre elas e apesar deste ser sobretudo um blog sobre música, a obra a que me refiro é ao filme e à sua banda sonora pois não consigo separar as duas tal é a sua cumplicidade. Mas sim, é o excelente trabalho de Neil Young que quero realçar. Não sou grande fã deste senhor, preguiça talvez, mas respeito-o e reconheço a sua importância. Li por aí que ele compôs estas canções em tempo real enquanto via a projecção do filme. Não sei se é verdade mas isso ainda lhe dá mais mérito. Quando ouço consigo ir onde poucos me conseguem levar, é um desafio tal como o próprio filme, é guitarra eléctrica tocada com o coração. Infelizmente nada é perfeito, o belissímo e dramático tema dos créditos não aparece no álbum. É pena… Para terminar, a banda sonora não é só Neil Young. É também Johnny Depp a recitar poemas de William Blake.